Somos recebidas em Áleph pelo mantenedor León, pela diretora Elisa e por Rodrigo, atelierista brasileiro que insiste em renovar sua paixão pela escola a cada dia.
Somos recebidas entre abraços, sorrisos estampados ( que nos revelam o quanto os grupos de educadoras brasileiras são bem vindos!) e expectativa pelo início de um novo intercâmbio de experiências.
Somos recebidas no refeitório da escola, onde paredes narram a vida que lá se passa através de fotografias, um perfume que sai da cozinha embala nossos pensamentos durante a rápida conversa inicial e uma frase solta no ar aquece meu coração: EL COMEDOR, EL CORAZÓN DE ÁLEPH.
Somos recebidas no coração da escola, um coração aberto que se deixa observar em sua inteireza. Inteireza que vai além da transparência presente nas paredes de vidro e se estende nas e pelas relações ali estabelecidas durante o cotidiano.
Somos recebidas por crianças de 3 e 4 anos que carregam entre suas mãos toda curiosidade do mundo e máquinas fotográficas profissionais em busca de um bom click. Nessa situação, o sujeito da busca se entrelaça ao sujeito que busca e se transforma em algo único. Juntos seguem.
Somos recebidas por crianças de 6 anos que nos entrevistam sobre letras e palavras, divertem-se com nosso sotaque e anotam com compromisso o que dizemos. Crianças que são consideradas construtoras de cultura desde que iniciam seu processo na escola.
Somos recebidas por muitos e muitos detalhes que revelam essa escola como lugar de cultura, criação, acolhimento e gente.
Somos recebidas … e que assim possamos seguir.